Depois de três meses de programação, a décima edição do reality show chega ao fim, nesta última terça feira, dia 30.
O Big Brother Brasil tem esquentado a TV brasileira nos primeiros meses do ano, muitos assistem ao programa para ver mulheres bonitas, para acompanhar um amigo, parente ou conterrâneo que esta na competição, por curiosidade em ver a conduta de pessoas estressadas dentro de quatro paredes, para ver barracos, baixaria, em fim, o programa tem uma grande audiência.
Mas agora pergunto; que audiência é essa? No qual não se passa conhecimento, cultura e muito menos informação. Infelizmente as pessoas que acompanham esse tipo de programação em sua maioria não estão preocupadas com qualidade.
Um programa desses fica muito caro para realizar e podemos dizer; é um dinheiro jogado no lixo, que beneficia apenas seus idealizadores. Se esse investimento fosse gasto em um reality show para expor os problemas do Brasil, para criticar a política corrupta, ou para mostrar a diversidade de culturas do nosso país, seria sim educativo. Mas é claro, que se fosse assim, a programação não teria audiência, pois a massa que são a maioria, onde o conhecimento é desprezado prefere ver uma cena de sexo por baixo dos edredons.
Alguns meios de comunicação estão agindo como os líderes manipuladores de poder. Eles querem que o conhecimento seja limitado, assim a massa fica cada vez mais desinformada e sem conhecimento, continuando a ser um alvo fácil de controle. E assim, só é divulgada a informação paga e publicitária, que trás benefícios aos seus mandantes.
Brasileiros, devemos tomar cuidado com a suposta maquiagem imposta pela mídia. Para evitar isso é bom manter o nosso ponto crítico bem aguçado e sempre perguntar qual é o benefício que estou ganhando com isto? O que aprendi? O que levo para o meu intelecto?
O programa seria sim um sucesso, se ele desse R$1,5 milhão, para quem tivesse mais idéias e articulações para ajudar pessoas que estão passando fome, para levar a luz no sertão, para tratar a água de muitos povoados, para quem não tem o que vestir. E garanto que isso tudo existe e infelizmente é a maioria no Brasil, basta colocar a mala nas costas e pegar um ônibus, para o vale do Jequitinhonha, para o sul e norte da Bahia, para o interior do nordeste, para as tribos indígenas do Acre e Amazonas e assim por diante. Tudo bem que são questões que dependem da política, mas garanto se o programa se mobilizasse, teria resultados. Ao contrário de dar R$1,5 milhão para “vagabundos”, que ficam brigando, instigando a prostituição, comendo e se embriagando.